No âmbito do projecto de conservação, valorização e comunicação da obra do Daciano da Costa, a equipa dá continuidade ao desejo do autor de preservar o seu espólio continuando a apresentar a sua obra a instituições e museus nacionais e internacionais.
No âmbito do projecto de conservação, valorização e comunicação da obra do Daciano da Costa, a equipa dá continuidade ao desejo do autor de preservar o seu espólio continuando a apresentar a sua obra a instituições e museus nacionais e internacionais.
A obra de Daciano da Costa está presente na coleção permanente do Museu do Design e da Moda desde Junho 2010, data em que foi celebrado o contrato de depósito de colecção museológica do espólio Daciano da Costa.
Constituído por um conjunto de peças de design, maquetas e modelos provenientes da coleção particular apoiando a missão do Museu de divulgar e promover junto do público nacional e internacional a evolução do design do século XX através de um projecto museológico dinâmico, aberto e inovador, onde estão presentes as diversas perspectivas, sensibilidades e linguagens do design.
O espólio Daciano da Costa tem permitido qualificar as acções desenvolvidas pelo MUDE, enriquecendo os seus conteúdos contribuindo assim para a sua maior visibilidade.
O espólio de Daciano da Costa depositado no Forte de Sacavém desde 2002, data em que foi celebrado um contrato de comodato do arquivo pessoal do professor e designer Daciano da Costa, entre o próprio e o estado portugués, através da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, actual Direcção Geral do Património Cultural (DGPC).
As peças designadas constituem 13.653 desenhos e 7.949 fotografias.
A arquitectura de interiores e mobiliario de algumas salas da Reitoria da Universidade de Lisboa são da autoría de Daciano da Costa. Ainda hoje podemos encontrar a sua obra em algunas salas da Reitoria: gabinete e salão do reitor, sala oval ou de pequenos banquetes, sala de reuniões do senado, salão nobre, aula magna.
Daciano da Costa foi convidado a participar no projecto de arquitectura da sede da Fundação entre 1966-1969, concebeu o projecto de arquitectura de interiores, de equipamento e de mobiliário de alguns espaços: biblioteca de arte, cafetaria, vestíbulo/átrio inferior do Museu, foyer, bar do grande auditório, zonas de refeiçoes para funcionario, administração, plateia dos pequenos auditórios. Foi igualmente posteriormente convidado em 1999 para a sua remodelação. Assim sendo, ainda hoje pode ver toda a sua obra neste espaço emblemático na cidade de Lisboa.
Entre 1971 e 1972, Daciona da Costa juntamente com a Metalúrgica da Longra desenvolveu o projecto de arquitectura de interiores e de equipamento do laboratorio.
Ainda hoje pode visitar e encontrar algumas peças da sua autoria: sala de congressos, sala de reuniões, vestíbulo principal, biblioteca, cafetaria, sala de exposições.
O projecto de equipamento e mobiliário para o Centro Cultural de Belém (CCB) foi conduzido pela busca de afinidades formais e estruturais com o seu contexto. Em coerência com a clareza modular, o predominio da expressão volumétrica e a estrita ortgonalidade da arquitectura. Sendo uma obra concebida entre 1990 e 1992, ainda hoje podemos encontrar peças da autoría de Daciano da Costa em algunas salas: grande auditório, cafetaria, balcão de recepção, restaurante, sala de jantar da presidência.
Entre 1993 e 1994 o Projecto de recuperação do mobiliário do Coliseu foi realizado por Daciano da Costa. Ainda hoje, se for a um espectáculo ou concerto terá um lugar sentado numa cadeira de plateia ou numa cadeira de camarote desenhada por Daciano da Costa. Também ainda se encontram presentes, a plateia desmontável, os camarins, os espaços de restauração, a loja de música e o pequeno auditório.
No mobiliário de interiores para o edífico da Casa da Música (2005), projetado pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, como parte do evento Porto Capital Europeia da Cultura, o arquitecto elege da obra Daciano da Costa mobiliário concebido para o Teatro Villaret (1964-1965), o Hotel Alvor (1966-1968), o Hotel Altis (1971-1974), o Coliseu dos Recreios (1993-1994) e a Fundação Calouste Gulbenkian (1966-1969/1999/2001). Sendo que a Casa da Música inaugurou em 2005, as diversas reediçõe,s selecionados por Rem Koolhaas, estão ainda hoje intergradas nos espaços arquitectónicos da Casa da Música no Porto.
Entre 1997 e 1998 Daciano da Costa viria a intervir numa partedo piso térreo anteriormente ocupada com serviços burocráticos e que se decidiu recuperar para funções representativas. Em espaços adjacentes ao átrio principal, criou-se uma área para recepção do públicoe uma galería de exposições: ao fundo, uma nova sala de sessões públicas e os respectivos passos perdidos. Assim, ainda se pode ver hoje em dia a recuperação de interiores e o projecto de mobiliário realizado por Daciano da Costa: sala de sessoes públicas, gabinete de apoio, entrada, sala polivalente, Passos Perdidos e recepçao de público (piso térreo), mobiliário do gabinete do presidente e vicepresidente.
Os paradigmas da arquitectura brasileira do Movimento Moderno e a memoria das vanguardas do inicio do século – neoplasticistas e suprematistas, a Bauhaus e Le Corbusier – têm uma presença muito evidente no conjunto do hotel. Entre 1972 e 1984 Daciano da Costa concebeu a arquitectura de interiores desta obra em estreita relação com seus autores, os arquitectos Oscar Niemeyer e Viana de Lima. Embora tenha sofrido alterações ainda se mantiveram algums quartos com a arquitectura de interiores original: restaurante, grill, cafetaria, casino sala de jogos, cineteatro.
Copyright 2019 - 2021 © Daciano da Costa. Todos os direitos reservados. Created by SOFTWAY.
Ao usar nosso site, concorda com o uso de cookies. Saber mais.