Arquitectura de interiores e mobiliário – salão restaurante e de espectáculos, cineteatro e boîte wonder-bar.
Como era comum por estes anos em edifícios relacionados com o turismo (Leal, 1968), o projecto dos interiores do novo Casino do Estoril foi objecto de uma especial atenção. Neste caso, foram enunciados alguns conceitos gerais preliminares, em diálogo entre os arquitectos autores do projecto de arquitectura e as equipas de “decoradores” convidadas para o desenvolvimento do projecto de interiores.
Procurava estabelecer-se algumas linhas de continuidade entre as diferentes parcelas do conjunto, embora a distinção entre elas fosse um dado de partida. As soluções decorativas e o mobiliário a adoptar seriam definidos por cada autor, em função do programa específico das áreas estudadas. Encarregado de projector os espaços destinados a espectáculos, Daciano da Costa iria explorar justamente a diversidade, tomando como único leitmotiv a forma circular, aplicada de modo recorrente na resolução formal dos mais distintos elementos.
Filipe Nobre de Figueiredo e José de Almeida Segurado
Daciano da Costa, Jorge Vieira, Eduardo Afonso Dias
Outras Participações: José Espinho e António Garcia (decoração do vestíbulo da entrada principal, grande hall e salões de jogos, bar americano e bar-restaurante anexo); Manuel Bívar, engenheiro (consultor acústico); Rui Martins e Hernâni Martins (equipamento cénico)
Fabricantes do Mobiliário: Olaio (restaurante), Metalúrgica da Longra (cineteatro), Sousa Branga (night club wonder-bar)
Obra actual com alterações pelo Atelier Daciano da Costa em 1990-1997. Projecto de remodelação de interiores de Fernando Jorge Correia e Edgar Mota, Designers
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